Ação Social ao Extremo

07/04/2011 01:34

Neste post eu trarei a vocês pelas minhas experiências, uma situação bem delicada a qual vive outros seres humanos que precisam  tanto de nossa ajuda, a decadência social.

Há algum tempo, devido a estar aguardando um telefonema profissional, não tive expediente e fui visitar uma instituição em manguinhos, e lá, eu pude crer que o nosso país ainda caminha a curtos passos em direção a uma socialização mais próxima e reajustada. A situação que se encontra as crianças daquela favela, é uma situação deplorável, vivem no meio do lixo e do esgoto, sem qualquer saneamento nem higiene coletivo, algumas até andam descalças e sem a devida proteção de roupas.

Mas como que nascida das cinzas, uma instituição se mantém de pé através de doações esporádicas e a contribuição da matriz da ong na Holanda, que mesmo que sejam poucos os recursos enviados, são extremamente proveitosos e eficazes, pois ajudam as crianças da comunidade de forma a alegrá-las e amenizar a dor de não terem melhores condições de vida. Esta é a força que estas crianças tem para sobreviver em um meio tomado pelo subordinação a força paralela de “ordem” que comanda e regimenta a vida de comunidades como esta.

No momento em que eu entrei naquela favela, não pensei encontrar uma situação tão difícil, até porque já havia algum tempo que eu não entra em comunidades assim, mas tinha uma noção de como poderia ser. O que me alarma é que nós que vivemos em uma situação menos difícil, as vezes, e de alguma forma, desprezamos estas pessoas pelo mal cheiro, a má aparência ou até mesmo a má forma de se expressar, com suas pronúncias errôneas, um pobre e curto vocábulo e que na maioria das vezes impressiona por não saberem usá-los, e, esse é o principal fator que nos leva a tomar uma distância, ignorando a situação, até mesmo pensando que o problema não é nosso, porém o fato é diferente desta forma de pensar, o que nos leva a entender que realmente é um problema nosso e que precisamos lutar contra essa força que nos faz sempre parar de olhar o nosso próximo com misericórdia e igualdade, afinal, somos todos iguais.

Precisamos sempre nos lembrar das nossas origens, de onde viemos, para que não esqueçamos que um dia também precisamos de outra pessoa para cuidar de nós, mesmo que biológicamente, um dia dependemos de nossos pais para tratar de nossas necessidades, portanto, é a mesma posição que devemos tomar em relação aos nossos próximos, tratá-los com amor, carinho, dedicação, solidariedade, oferecendo educação, profissionalização, trabalho, oportunidades que um dia nos foram dadas e a elas não.

Bom, esta mensagem é apenas uma reflexão para você pensar e lembrar neste Natal que existem outras pessoas que precisam de você, procure, pois certamente há alguém próximo a você que provavelmente precisa de um gesto de carinho e amor. Não perca a oportunidade de agradar a alguém, é um dom divino concedido à humanidade !

Deus abençoe você,

Alex Araújo
Voluntário

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